Publicado por Priscila Melo

O rubim, conhecido cientificamente como Leonotis nepetaefolia, é uma planta que pertence à família Lamiaceae. É originário de regiões menos áridas da África, Índia e do Caribe. Essa planta é muito utilizada medicinalmente, o chá feito com suas folhas geralmente é usado pelos herbalistas para acalmar os nervos, curar queimaduras, aliviar sintomas de febre ou resfriado entre outros. Além disso, há pessoas que usam essa erva para fumar, como uma alternativa levemente eufórica à maconha.

Características

O rubim é uma planta de caule ereto, quadrangular e ramificado, que mede entre 0,60 a 1,20 metros de altura, as suas folhas são alongadas com pecíolos. Suas inflorescências formam umas espigas longas e bem flexíveis, podendo ter a cor rosa, branca ou vermelha, com lobos do cálice espiniforme.

É uma planta anual, de clima temperado, mas que adapta-se bem às regiões subtropicais. Prefere solos úmidos e argilosos, com boa fertilidade. Outros nomes populares da planta são: amor-deixado, macaé, chá-de-frade, coração-de-frade, cordão-de-são-francisco, erva-das-lavadeiras, erva-do-santo-filho, levantina, mamangava, pasto-de-abelha entre outros.

Rubim

Foto: Reprodução

Propriedades e benefícios

Entre as principais propriedades do rubim podemos citar: diurético, vermífugo, expectorante, cicatrizante, eupéptico, febrífugo, estomáquico, antirreumático, antidiarreico, aperiente, antiemético, antiasmático, anti-inflamatório interno e externo, entre outras.

Os benefícios medicinais dessa planta são diversos, isso se deve à sua composição: alcaloides naturais, flavonoides, polifenois, glicosídeos entre outros.

O rubim é indicado para curar resfriado, febre, no tratamento de asma, gastroenterite, afecções do estômago e intestino, gripe, inapetência, cólicas intestinais, dores varicosas, cardiopatias, úlceras, embaraço gástrico, irritação do estômago e intestino, febre palustre, erisipela, hipoglicemia, artrite, hipertensão, controlar a menstruação, antibacteriano leve e até para combater o câncer.

Usos

  • Para fazer a alcoolatura é preciso misturar duas xícaras de café de álcool e uma xícara de café de água com duas colheres de sopa de erva fresca picada. Deixe em maceração por sete dias, agitando com frequência. Em seguida, coe e coloque em um vidro escuro. Tome uma colher de café do preparado diluído em água. Pode ainda ser aplicado em articulações inflamadas.
  • Para fazer o chá, coloque 20 gramas de folhas ou flores secas em meio litro de água, deixe ferver por aproximadamente 10 minutos. Em seguida coe e tome até três vezes ao dia.
  • Para o uso externo, friccione as folhas ainda frescas sobre as partes afetadas.
  • Para fazer o xarope, coloque duas colheres de sopa de folhas e flores picadas em uma xícara de chá de água fervente e abafe. Em seguida coe e adicione duas xícaras de cafezinho de açúcar e mexa até que a mistura fique homogênea. Adultos devem beber uma colher de sopa do xarope três vezes ao dia e crianças uma colher de chá do xarope três vezes ao dia.

Contraindicações e efeitos colaterais

Até o momento não foram registradas contraindicações ou efeitos colaterais com relação ao uso dessa erva, porém o uso em excesso pode causar danos.