Publicado por Natália Petrin

A árvore conhecida como Ipê amarelo pertence à família das bignoniaceae, e também é conhecida como pau darco amarelo, ipeúva e piúva. Com casca lisa ou rugosa, a árvore é frondosa e apresenta folhas com pelos estrelados curtos e cálice piloso. Seu fruto é uma cápsula alongada e seu florescimento acontece entre os meses de agosto e outubro. Com muitas espécies como a Tabebuia caraíba, a Tabebuia bellozoi e a Tabebuia longiflora, a planta é magnífica e pode ter seu plantio feito por meio das sementes. Típica da América Tropical do México até a Argentina, a planta está presente no Brasil em grandes concentrações, sendo uma das mais belas árvores do país.

Ipê amarelo

Foto: Reprodução

Propriedades e benefícios

O ipê amarelo possui, além de sua beleza estrondosa, algumas propriedades medicinais que podem ser extraídas da casca, das folhas, dos ramos jovens e das flores. As entrecascas devem ser, antes de usadas, secas ao sol e conservadas em sacos de pano para que, posteriormente, sejam moídas para virar pó. Já as folhas e flores podem ser usadas frescas ou secas à sombra.

Seus benefícios podem ser usados para combater dermatoses, pruridos, coceiras, eczemas, inflamações da gengiva e da garganta. Além disso, existem relatos de que a planta pode ser usada ainda como antitumoral e analgésico. Entre seus princípios ativos podemos encontrar a saponinas, taninos, antibiótico natural, minerais e flavonoides.

Pode ser usada ainda para tratamento de amigdalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e algumas doenças dos olhos. Suas propriedades envolvem ainda ação como febrífuga, cicatrizante, antidiarreicas, anti-inflamatórias e anti-infecciosas. A raiz da planta pode ser usada como antigripal, enquanto os brotos podem ser usados como antisséptico e depurativo.

É eficaz ainda no combate à anemia e às verminoses, além de combater todo o mal-estar que é causado pelo consumo excessivo de álcool.

Como usar?

Para combater à ressaca, mastigue um pedaço do caule, mas atenção: não engula.

Em um recipiente, coloque uma colher de chá do pó e reserve. Em outro recipiente, coloque uma xícara de chá de água e leve ao fogo. Quando alcançar fervura, adicione na xícara por cima do pó e abafe a mistura por aproximadamente dez minutos. Em seguida, coe a mistura e consuma. A dose indicada é de uma xícara de chá duas vezes ao dia.

Contraindicações e efeitos colaterais

O consumo da planta é contraindicado para gestantes e mulheres em período de lactação. Quando consumido em doses elevadas, pode ocasionar náuseas, vômitos, diarreia e pode causar aborto.