Publicado por Katharyne Bezerra

As características estruturais da calamita podem até causar uma confusão em quem já conhece a hortelã-pimenta, tendo em vista que elas são bem semelhantes. Porém, quando o assunto trata das propriedades e benefícios proporcionados por estas ervas, elas se diferenciam. Além de sua principal atividade, tônica, a calamita também possui outras ações, como: antiespasmódicas, digestiva, excitante, expectorante e sudorífera.

Também chamada de nêveda e nêveda-maior, calamita é uma velha conhecida dos usos fitoterápicos. Isto porque, na antiguidade era utilizada no tratamento de doenças como a elefantíase. Atualmente, esta utilização não é mais aplicada, mas com o avanço da ciência, pôde se perceber que ela é própria para diversas outras utilizações.

Calamita

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Calamita na luta contra as dores no corpo

O grande diferencial desta planta está na propriedade tônica que ela possui, sendo ideal para tratar problemas de enfraquecimento do organismo. Um exemplo de destaque é no caso da luta contra as dores do corpo, como o reumatismo, os espasmos e as torções. Por esta razão, pode ser utilizada pelos pacientes que apresentam estes problemas ou que estão sujeitos a desenvolvê-los.

No caso das dores reumáticas, que são acompanhadas por inflamações, inchaços e um aspecto vermelho nas regiões afetadas, calamita consegue diminuir os sintomas e evitar que eles surjam. Já os espasmos e as torções, que são bem comuns na vida de atletas, também podem ser evitados (ou eliminados) com o uso da erva.

Como usar esta planta?

Para usufruir dos benefícios e propriedades desta planta, você pode preparar um chá com as folhas de calamita. Use apenas 10 g desta erva em um litro de água fervente. Tampe o recipiente e deixe em infusão por 10 minutos. Após o tempo determinado, coe o líquido e sirva. A dica é consumir até três xícaras deste chá, sem o acréscimo de açúcar ou qualquer outro tipo de adoçante.