Publicado por Natália Petrin

Agnocasto, também conhecido como limba ou ainda alecrim de angola, é uma planta que pertence à família das Verbanaceae e é amplamente usado como um regulador do sistema hormonal do organismo feminino. As partes usadas para fins medicinais são as folhas e os frutos, mas a planta pode ser mais facilmente encontrada em farmácias e lojas de produtos naturais na forma de cápsulas.

De nome científico Vitex agnus-castus L., a planta pode ser encontrada ainda pelo nome de árvore da castidade. Ela é arbustiva e tem origem na região do Mediterrâneo. Ela é conhecida pelo nome de árvore da castidade devido ao fato de que, antigamente, as mulheres que queriam preservar sua castidade, colocavam as folhas em suas camas e dormiam entre elas.

Benefícios e propriedades

Como citado anteriormente, a planta é usada amplamente como um excelente regulador natural para o sistema hormonal feminino. Com isso, a planta pode ser usada para o tratamento de cólicas menstruais, acne, oscilações do humor, dores de cabeça, ansiedade, insônia, taquicardia, menopausa, endometriose e TPM.

Seus benefícios são derivados das propriedades, que envolvem a sua ação como antiestrogênico, anti-inflamatório, antisséptico, calmante, diurético, estimulante do hormônio LH, inibidor do hormônio FSH, além de sedativo.

Agnocasto

Foto: Reprodução/ internet

Como consumir

Para o preparo do chá, é preciso de:

– 200 ml de água fervente

– 1 colher de sopa de flores de agnocasto

Em um recipiente, coloque a água e leve ao fogo. Quando começar a ferver, desligue o fogo e coloque as flores de agnocasto. Tampe e deixe a mistura descansar por, aproximadamente, 10 minutos. Quando estiver morno, coe e consuma. A ingestão deve ser feita entre duas e quatro vezes ao dia.

Seu uso se dá também por meio de infusão para banhos.

Contraindicações e efeitos colaterais

O consumo da planta é contraindicado para pacientes gestantes, ou ainda mulheres em fase de lactação. Também é contraindicado para pacientes de câncer de mama ou que estejam realizando algum tipo de tratamento hormonal.

Entre os efeitos colaterais relatados, encontramos o aumento do fluxo menstrual, dores de cabeça, alergias na pele e distúrbios intestinais.