Publicado por Débora Silva

A açucena, de nome científico Lilium candidum, é uma planta herbácea, também popularmente conhecida como amarílis e flor-da-imperatriz, pertencente à família das Liliáceas. O termo “açucena”, originária da língua tupi e que significa “singela e branca”, também designa várias espécies do gênero Lilium e Amarilis.

De origem persa e síria, a açucena é uma planta ornamental fruto de inúmeras hibridações feitas pelos holandeses, sendo cultivada em muitos jardins em vários lugares ao redor do mundo. No Império Romano, esta planta era considerada uma representação da “tristeza e angústia” pela falta da pessoa amada.

Açucena

Foto: Reprodução

Possui flores muito vistosas, brancas com grandes pétalas, e coloração vermelha amarelada na base. Seu crescimento é melhor em temperaturas medianas e sua haste floral pode medir até 2 metros de altura. Além de ornamental, a açucena possui propriedades medicinais que trazem benefícios à nossa saúde, servindo para auxiliar no tratamento de alguns males. Confira a seguir:

As propriedades medicinais da açucena

A planta possui propriedades diurética e emoliente.

Benefícios e indicações de uso

Devido às suas propriedades, a açucena pode ser utilizada no tratamento de casos de contusão, espasmos, dor de ouvido, queimadura, mancha cutânea e úlcera. Além disso, o óleo extraído do bulbo da planta é utilizado na indústria farmacêutica para preparar medicamentos contra dores reumáticas e artríticas.

Estudos também comprovaram que a açucena é um remédio de uso externo bastante eficaz: as pétalas, conservadas em aguardente, possuíam propriedades antissépticas e cicatrizantes. A açucena também possui propriedades cosméticas, tendo sido comprovado a força bioativante presente nos extratos de seu bulbo, ao serem aplicados para a regeneração da cútis.

Como utilizar a açucena?

Para aproveitar os benefícios proporcionados pela açucena, pode-se utilizar o seu bulbo ou as suas pétalas. O bulbo deve ser cozido no leite, amassado e misturado com banha de porco. Assim, forma-se um cataplasma emoliente.

Já as pétalas podem ser fervidas em aguardente e aplicadas sobre feridas, auxiliando no processo de cicatrização. Também pode-se embeber as pétalas da planta em azeite de oliva, sendo um tratamento eficiente contra queimaduras leves.

Lembre-se que a automedicação pode ser muito perigosa! Consulte um especialista antes de iniciar qualquer tratamento.