Publicado por Natália Petrin

A planta conhecida como abrunheiro, cujo nome científico é Prunus spinosa, é arbustiva espinhosa de tamanho pequeno, podendo chegar aos 2 metros de altura. É facilmente encontrada em todo o continente Europeu, exceto nos países nórdicos.

Com casca lisa, folhas serradas, flores brancas e frutos com coloração azul escuro ou vermelho azulado, normalmente é confundido com a ameixeira de damasco, mas é importante frisar que são diferentes.

Nem todas as partes da planta podem ser usadas para fins medicinais, uma vez que algumas partes são tóxicas. Deve-se usar somente as flores e as bagas.

Benefícios e propriedades

As flores e bagas da planta são ricas em amigdalina, taninos e vitamina C, e portanto tem efeito fortalecedor do sistema imunológico, laxativo e diurético. Atua ainda como adstringente e é indicado também para o tratamento de pedras nos rins, perturbações digestivas, problemas na bexiga e no trato urinário.

Abrunheiro

Foto: depositphotos

A infusão pode ser usada ainda para o tratamento de tosse oriunda de bronquite crônica, insônia, ansiedade, obesidade, afecções da pele, aftas, acne, fadiga, furúnculo, menstruação irregular e TPM dolorosa.

O fruto pode ser usado ainda para a fabricação de geleias, compotas ou sumo que, quando consumidos regularmente, deixam o organismo mais resistente.

Chá de Abrunheiro

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de flores e bagas de abrunheiro;
  • 1 litro de água

Modo de preparo

Em um recipiente, coloque a água e aguarde levantar fervura. Quando isso acontecer, adicione o abrunheiro e deixe ferver por, mais ou menos, 5 minutos. Depois disso, desligue e tampe, deixando repousar por um período de 10 minutos. Passado esse período, coe e consuma. Se preferir, adicione mel ou sumo de limão. A dose indicada é de, no máximo, duas xícaras ao dia.

Contraindicações

O chá preparado com a planta abrunheiro é contraindicado para gestantes e lactantes. Se consumida por gestantes, pode causar aborto quando em altas dosagens. Pode causar ainda hemorragias, vômitos, diarreias e vertigens em pacientes que a consumirem em doses elevadas. Suas cascas, ramos e raízes não devem ser usadas, uma vez que são tóxicas, assim como o caroço dos frutos.